Para falar a verdade, estou farta das pessoas dizerem que “é inconsciente ”; acho que isso está virando modismo, meus colegas que me desculpem. Sei que há Casos e casos; é sobre os casos que tentarei, junto com vocês, fazer algumas reflexões; desta vez não será do universo feminino, será do universo humano. Ô, bichinho complicado!
Tenho atendido alguns, eles e elas, e escuto, observo, analiso e no final da sessão a vontade que eu tenho é de dar uma boa surra; não que eu não faça de maneira subjetiva, mas a vontade mesmo é de pegar pelas orelhas e dar um bom pito, como nos velhos tempos se dava em criança mimada. Vejam se não tenho razão.
Paciente: Vê se eu vou dar esse mole, se der razão a ele, eu perco a minha razão, embora ele tenha falado muitas coisas com as quais eu concordo; mas ele é do tipo que se enche de si, e aí, eu vou sempre estar errada, morro de medo mas não volto atrás.
Paciente: Ela tem até razão, realmente eu sou desligado, mas se admitir, ela pega no meu pé e também tem o seguinte: se eu me ligar eu acabo fazendo tudo o que ela quer. Então faço corpo duro mesmo.
Paciente: Peguei pesado dessa vez, mas não vou pedir desculpas, ela vai achar que é coitadinha e eu é que não presto. E tem mais, se me rebaixar, ela vais achar que eu me arrependi e ai, eu perco a moral.
Paciente: Sabe, hoje eu até chorei, quase pedi desculpas e quase fui falar com ela, mas seria como se eu estivesse admitindo a culpa sozinho, eu errei, mas ela também errou e não dá o braço a torcer e assim não dá para ter diálogo. Me sinto um derrotado quando essas coisa acontecem, e essa semana foi quase toda assim.
Bem, eu vejo derrota em todos esses exemplos, derrota principalmente da relação que é devastada em nome do machismo e da “dondoquice”. Pessoas adultas, não conseguem ver o outro como seu aliado e que pedir desculpas, admitir erros, é sinal de maturidade. Abrir o coração para deixar o outro te ajudar e ajudá-lo também só produz paz, crescimento mútuo. Quem te ama te observa, te respeita; ao contrário do amor bandido, amor sadio produz frutos que podemos saborear de várias maneiras. Alguns exemplos podem ser dados, e vocês procurem os seus.
Saber ouvir: Isso nos ensina a sermos mais atentos, tanto conosco, como para com os outros.
Saber avaliar: Nos dá a chance de mudar comportamentos que muitas vezes nem notamos e que magoam e nos afastam das pessoas e o que é pior da pessoa que nos ama.
Saber falar: Nos Ensina a expor os nossos incômodos, o que desejamos da relação e permitimos, assim, que o outro tome conhecimento.
Saber respeitar: Nos ensina que o respeito tem que ser mútuo e traz cumplicidade.
Saber crescer: Nos ensina a deixar de lado o “temperamento”, os hábitos aprendidos, os quais nem sempre nos damos conta que são como armas e que usamos feito crianças mimadas, que nos fazem dar alguns passos para trás e o homem e a mulher se ferem. E há mágoas que são como infiltração, se não forem tratadas, elas minam, se espalham aproveitando qualquer brecha para sair. Até as mais sólidas paredes podem ruir; assim acontece nos relacionamentos, se não cuidamos das infiltrações que minam a relação, ela adoece e o amor pode sucumbir.
Discutir sim! Mas atentos às perdas e ganhos dessa discussão. Fazer desses momentos, que são normais nas relações, momentos para juntos terem a coragem de pedir desculpas, de ceder, de também fazerem acordos, de se tornarem parceiros nessa viagem maravilhosa que é a união de um homem e uma mulher feitos para amar e serem felizes juntos.
Tenho atendido alguns, eles e elas, e escuto, observo, analiso e no final da sessão a vontade que eu tenho é de dar uma boa surra; não que eu não faça de maneira subjetiva, mas a vontade mesmo é de pegar pelas orelhas e dar um bom pito, como nos velhos tempos se dava em criança mimada. Vejam se não tenho razão.
Paciente: Vê se eu vou dar esse mole, se der razão a ele, eu perco a minha razão, embora ele tenha falado muitas coisas com as quais eu concordo; mas ele é do tipo que se enche de si, e aí, eu vou sempre estar errada, morro de medo mas não volto atrás.
Paciente: Ela tem até razão, realmente eu sou desligado, mas se admitir, ela pega no meu pé e também tem o seguinte: se eu me ligar eu acabo fazendo tudo o que ela quer. Então faço corpo duro mesmo.
Paciente: Peguei pesado dessa vez, mas não vou pedir desculpas, ela vai achar que é coitadinha e eu é que não presto. E tem mais, se me rebaixar, ela vais achar que eu me arrependi e ai, eu perco a moral.
Paciente: Sabe, hoje eu até chorei, quase pedi desculpas e quase fui falar com ela, mas seria como se eu estivesse admitindo a culpa sozinho, eu errei, mas ela também errou e não dá o braço a torcer e assim não dá para ter diálogo. Me sinto um derrotado quando essas coisa acontecem, e essa semana foi quase toda assim.
Bem, eu vejo derrota em todos esses exemplos, derrota principalmente da relação que é devastada em nome do machismo e da “dondoquice”. Pessoas adultas, não conseguem ver o outro como seu aliado e que pedir desculpas, admitir erros, é sinal de maturidade. Abrir o coração para deixar o outro te ajudar e ajudá-lo também só produz paz, crescimento mútuo. Quem te ama te observa, te respeita; ao contrário do amor bandido, amor sadio produz frutos que podemos saborear de várias maneiras. Alguns exemplos podem ser dados, e vocês procurem os seus.
Saber ouvir: Isso nos ensina a sermos mais atentos, tanto conosco, como para com os outros.
Saber avaliar: Nos dá a chance de mudar comportamentos que muitas vezes nem notamos e que magoam e nos afastam das pessoas e o que é pior da pessoa que nos ama.
Saber falar: Nos Ensina a expor os nossos incômodos, o que desejamos da relação e permitimos, assim, que o outro tome conhecimento.
Saber respeitar: Nos ensina que o respeito tem que ser mútuo e traz cumplicidade.
Saber crescer: Nos ensina a deixar de lado o “temperamento”, os hábitos aprendidos, os quais nem sempre nos damos conta que são como armas e que usamos feito crianças mimadas, que nos fazem dar alguns passos para trás e o homem e a mulher se ferem. E há mágoas que são como infiltração, se não forem tratadas, elas minam, se espalham aproveitando qualquer brecha para sair. Até as mais sólidas paredes podem ruir; assim acontece nos relacionamentos, se não cuidamos das infiltrações que minam a relação, ela adoece e o amor pode sucumbir.
Discutir sim! Mas atentos às perdas e ganhos dessa discussão. Fazer desses momentos, que são normais nas relações, momentos para juntos terem a coragem de pedir desculpas, de ceder, de também fazerem acordos, de se tornarem parceiros nessa viagem maravilhosa que é a união de um homem e uma mulher feitos para amar e serem felizes juntos.
"Juntos, fortalecendo o seu caminhar"
Neusa A. Mendes
"São tantas coisinhas miúdas,
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa, que faz tanto mal
Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta"
Gonzaguinha
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa, que faz tanto mal
Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta"
Gonzaguinha